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JUIZ MANTÉM PRISÃO DE FORNECEDOR DE DROGAS EM RAVES E AFTERS DE CUIABÁ

O promotor de eventos e candidato a deputado federal derrotado nas eleições de 2018 Reginaldo da Silva, conhecido como “Jack Paparazzo”, foi preso pela Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE), suspeito de tráfico de drogas, na manhã de sexta-feira (4), no bairro Poção, em Cuiabá.  Mas teve prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada na tarde de sábado (5).

Denúncia de Tráfico

Os policiais chegaram até o ex-candidato após receberam uma denúncia de que em seu apartamento havia materiais para fabricação de drogas sintéticas.

Diante disso, foi expedido mandado de busca e apreensão para verificar a queixa. Durante os trabalhos, os policiais encontraram grande quantidade de drogas sintéticas e, diante disso, o promotor foi preso em flagrante.

Além dos entorpecentes, foram encontrados materiais utilizados na fabricação do entorpecente conhecido como “Loló”. Esse tipo de droga, segundo a Polícia Civil, é usada como inalante – pelo nariz ou pela boca – diretamente de uma latinha ou garrafa, com efeitos parecidos ao do gás butano.

“Esse indivíduo é conhecido por comercializar entorpecentes em festas rave aqui da Região Metropolitana”, disse o delegado Vitor Hugo Bruzolato, responsável pela ação policial.

Após a prisão, Jack foi levado à sede da DRE para prestar depoimento à autoridade policial. Em seguida, ele foi levado ao Fórum de Cuiabá, onde passou por audiência de custódia. Durante o procedimento, o juiz de plantão analisou e converteu a prisão em flagrante para preventiva.

Fornecedor de Drogas

Jack Paparazzo é conhecido por comercializar ingressos e participar de shows e eventos da noite cuiabana. Seguido por mais de 18 mil pessoas, o promotor é bem constante no Instagram, onde geralmente coloca vídeos de ostentação.

Um vídeo gravado e divulgado por ele mesmo em seu Instagram, foi o que motivou uma investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) contra ele, que resultou na sua prisão em flagrante na sexta-feira (04), durante um cumprimento de mandado de busca.

“Circulou este vídeo do Lago Manso nos grupos de WhatsApp de policiais, durante uma festa. Determinei que fosse feita a investigação específica. Confirmamos que ele era voltado para a prática do tráfico de drogas. Entendemos por bem pedir um mandado de busca e flagramos a situação”, disse o delegado Vitor Hugo Bruzolato, titular da DRE.

Juiz mantém Prisão

A decisão foi estabelecida pelo juiz Aristeu Dias Batista Vilella, conforme informação divulgada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

A prisão do suposto fornecedor ocorreu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar expedido pela 9ª Vara Especializada de Delitos Tóxicos da Capital com base em investigações da DRE que o apontavam como fornecedor de entorpecentes em festas raves e afters.

Durante as buscas na residência do investigado, no bairro Poção, os policiais apreenderam em seu quarto 60 compridos de ecstasy, três galões de éter, seis frascos de corante saborizado, um pino de cocaína, R$ 254 em dinheiro e duas notas de R$ 10 falsas.

O delegado ainda explica que a quadrilha é maior e que outras pessoas estão sendo investigadas pela Polícia Civil. “As investigações irão continuar e outras pessoas podem ser presas nos próximos dias”.